A anatomia vegetal é imprescindível para melhor compreensão das espécies vegetais.
Analisando as estruturas internas é possível delimitar espécies, gêneros e famílias botânicas. Para isso, inúmeras técnicas foram desenvolvidas para que o pesquisador realize esse trabalho. Desde, a simples obtenção dos cortes anatômicos à mão livre, apenas com o auxílio da lâmina de barbear como a mais sofisticada com a utilização de historesina para inclusão do espécime.
Neste post, por meio de imagens irei demonstrar a inclusão em polietilenoglicol 2000, além da coleta, secção do material e obtenção das lâminas para serem observadas em microscópio de luz.
Essa técnica é relativamente simples, porém como qualquer técnica anatômica vegetal demanda tempo. O anatomista sabe que irá demorar pelo menos duas semanas desde o dia da coleta até a observação das secções. Por isso, muitas pessoas desistem desta área. Os procedimentos são delicados e demorados. Mas a satisfação final quando observamos o produto final é indescritível.
Indico essas duas referências bibliográficas que são os livros de cabeceira do anatomista:
1) Johnsen, D.A. 1940. Plant microtechnique. MacGrawHill Book Company, New York
2) Kraus, J.E. & Arduin, M. 1997. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Editora da Universidade Rural, Rio de Janeiro.
Todas as imagens foram realizadas no Núcleo de Pesquisa em Anatomia, do Instituto de Botânica de São Paulo, durante o período do meu mestrado (2004-2006). Podem usar as fotos, porém citem a fonte, por favor.
Boa leitura, bom trabalho e qualquer dúvida me escrevam.
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